A história da artroplastia do quadril é uma narrativa fascinante, traçando suas raízes desde a Grécia Antiga até os avanços inovadores do século XXI. Hipócrates, o “Pai da Medicina”, deixou ensinamentos atemporais ancorados em princípios fundamentais que ainda guiam médicos contemporâneos: diagnóstico do fundamental, análise do fato clínico e correlação de causa e efeito.
No final do século XIX, Jules Emile Pean, cirurgião em Paris, fez a primeira tentativa registrada de artroplastia total do quadril, usando um dispositivo rudimentar em um caso notável de substituição do ombro. No entanto, esse pioneirismo foi marcado por uma infecção incurável.
A virada do século testemunhou experimentos variados, desde tentativas de artroplastias interposicionais até substituições parciais das superfícies articulares. O uso de materiais rígidos como marfim por Gluck na Alemanha em 1891, aprimorado por Robert Jones na Inglaterra em 1895 com uma folha de ouro, marcou um progresso significativo.
O verdadeiro marco surgiu em 1923, quando Smith-Petersen introduziu a cúpula de vidro, evoluindo para materiais como vitallium em 1938. Essas inovações moldaram o cenário das artroplastias, destacando-se pela durabilidade e resistência, sinalizando a transição para a era moderna.
O ano de 1938 também testemunhou a primeira artroplastia total do quadril bem-sucedida por Philip Wiles, usando um implante de aço inoxidável e o conceito de “Thrust plate”. A Segunda Guerra Mundial interrompeu temporariamente esses avanços, mas o legado de Wiles persiste como um farol na ciência médica.
A década de 1960 trouxe John Charnley à cena, marcando a era moderna da artroplastia. Seu trabalho revolucionário em “Low friction arthroplasty” introduziu a articulação metal-polietileno, utilizando o cimento ortopédico acrílico para fixação. Charnley, injustamente excluído do Prêmio Nobel, é inquestionavelmente um dos gigantes da ortopedia.
No Brasil, pioneiros como Plinio Souza Dias, Orlando Pinto de Souza e Nova Monteiro realizaram as primeiras artroplastias totais, colocando o país na vanguarda dessa revolução médica.
A evolução continua, com a preferência por implantes não cimentados e superfícies tribológicas modernas como cerâmica-polietileno reticulado. A busca por soluções duradouras e seguras, especialmente para pacientes jovens e ativos, continua a desafiar a ortopedia contemporânea.
Neste contexto, a Osteomed Implantes destaca-se como uma aliada comprometida com a excelência em artroplastias, proporcionando tecnologias inovadoras para garantir a saúde e mobilidade duradouras dos pacientes. Unindo história e inovação, a Osteomed Implantes continua a escrever os próximos capítulos da jornada da artroplastia.